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Lilia Cabral e grande elenco em Brasília

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MARIA DO CARITÓ
de Newton Moreno e direção de João Fonseca, com Lilia Cabral, Leopoldo Pacheco, Dani Barros, Fernando Neves e Silvia Poggetti

Depois de três anos longe dos palcos, Lilia Cabral volta ao teatro na peça Maria do Caritó. O texto, escrito especialmente para a atriz por Newton Moreno, do aclamado As Centenárias, tem direção de João Fonseca. No elenco Leopoldo Pacheco, Dani Barros, Fernando Neves e Silvia Poggetti. 

Sucesso de público e critica, Maria do Caritó foi vencedor do Prêmio Arte Qualidade Brasil 2010 nas categorias Diretor, Atriz e Espetáculo e teve indicação recorde para Prêmio Shell 2010, sendo indicado em 06 categorias: direção, texto, atriz, cenografia, trilha sonora e figurino.

A comédia revela valores, costumes e crendices que permeiam o imaginário do povo brasileiro. Maria do Caritó é solteirona, chegando aos 50 anos, que está decidida a se casar, ainda que, para isso, precise enfrentar a fúria do pai e de toda a cidade, que acreditam que ela é santa. “É cômico para quem vê e trágico para quem vive”, brinca Lilia. “A Maria do Caritó é uma personagem que sente uma frustração imensa por não ter se realizado como mulher. O que mais me encantou neste texto é que ele fala sobre fé. A Maria do Caritó não deixa de acreditar”, continua. “Maria do Caritó é uma heroína que se equilibra no duplo feminino, sacra e profana, virgem e mundana, santa e palhaça, arquétipo-brincalhão de um feminino desdobrado”, completa Newton. Na cultura popular nordestina, Caritó é a pequena prateleira no alto da parede, ou nicho nas casas de taipa, onde as mulheres escondem, fora do alcance das crianças, o carretel de linha, o pente, o pedaço de fumo, o cachimbo. E assim, a moça que ficou no caritó é aquela que ficou na prateleira, sem uso, esquecida, guardada intacta.

Ao sobreviver no parto, em que sua mãe morre, Maria do Caritó foi prometida pelo pai (Fernando Neves) ao Santo Djalminha. “O pai é um homem fracassado, desiludido, que faz projeções através da filha”, explica Fernando. A cidade passa a acreditar que Maria é santa e faz milagres. Fininha (Silvia Poggetti) é a fiel escudeira de Maria do Caritó, que ajuda a amiga a fazer simpatias para conseguir um marido. Silvia Poggetti faz ainda os papéis de Dona Teodora, a proprietária do circo e Dona Cosma, uma beata que acredita que Maria do Caritó concebeu o milagre de fazer sua galinha voltar a botar ovos. As situações cômicas se sucedem, e os atores se dividem em vários papéis. Dani Barros além da galinha Damiana, acumula os papéis de “noiva ex-defunta” e de “Maria Ardida”. Leopoldo Pacheco completa o elenco, dividindo-se nos papéis de Anatolli, Coronel e José. “Anatolli é o artista de circo, que ilude a Maria do Caritó, fingindo-se de apaixonado. O Coronel é o verdadeiro pilantra, que quer tirar proveito da imagem de santa da Maria. José é a versão masculina da Maria do Caritó”, explica Leopoldo. 

Para o cenário, Nello Merrese se baseou na ingenuidade poética do Nordeste. Dispostos no palco estão paus de sebo, baús de circo, oratório de bandeiras e alguns caritós. Foram criados com exclusividade para o espetáculo as imagens de Santo Antonio, Santa Maria do Caritó, São Djalminha e São João pelo artista plástico Anderson Thives.

Assinada por Alexandre Elias, a trilha sonora é um elemento fundamental na encenação, onde os atores cantam e tocam instrumentos.


SERVIÇO:
Espetáculo: Maria do Caritó
Gênero: Comédia
Local: Sala Villa-Lobos – Teatro Nacional
Data: 03,04 e 05/06
Sábado: Sexta e Sábado: 21h e Domingo: 20h
Preço: Sexta: R$ 70,00 – inteira e R$ 35,00 – meia
Sábado e Domingo: R$ 80,00 – inteira e R4 40,00 – meia
Classificação etária: 14 anos
Duração: 1h30 minutos
Elenco: Lilia Cabral, Leopoldo Pacheco, Fernando Neves, Dani Barros e Silvia Poggetti
Texto: Newton Moreno
Direção: João Fonseca
Realização:Primeira Página Produções
Produção Local: Terravista Evento
 
 
 

 

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