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Enólogo, Enófilo ou Sommelier

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Os prazeres do vinho
Os prazeres do vinho

Você ainda fica na dúvida quando se direciona a alguém que aprecia vinhos? Separei uma fácil distinção para não haver mais confusões. Vamos lá:

Enólogo: Indivíduo que perante o vinho toma decisões
Enófilo: Indivíduo que perante as decisões toma vinho
Sommelier: Auxilia as decisões do Enófilo

 

O Enófilo
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Algumas pessoas confundem o significado da palavra enófilo, o amante do vinho, com a de enólogo, o elaborador do vinho.

Enófilo tem um sentido mais amplo e significa “pessoa que gosta do vinho”, mas que não tem responsabilidade sobre sua elaboração.

O mundo do vinho é tão apaixonante que o número de enófilos cresce a cada dia que passa. O entusiasmo é tal que surgem formas de organização de enófilos tais como Associação dos Amigos do Vinho, Academia do Vinho, Clube do Vinho, Confraria do Vinho, Confraria do Champagne, etc.

O Enólogo
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Enólogo é o profissional responsável pela elaboração dos vinhos. A rigor, também é um enófilo, por gostar do vinho.

As legislações específicas de todos os países estabelecem os níveis de preparação e o título que devem ter os profissionais que são responsáveis pela elaboração dos vinhos e derivados.

No Chile, os engenheiros agrônomos são facultados a responder pela elaboração dos vinhos, não existindo nenhum curso de nível médio ou universitário de enologia.

Na Argentina, existe um Curso de Nível Médio e uma Faculdade onde se formam Enólogos Técnicos em Frutiolivicultura e Licenciados em Enologia. São os únicos habilitados para responder por uma cantina.

No Uruguai, a escola é de Nível Médio e os Enólogos formandos são os únicos habilitados.

No Brasil, existe em Bento Gonçalves a Escola de Enologia, de nível médio e a Faculdade onde se formam os Tecnólogos de nível superior.

O Sommelier
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O sommelier é o profissional que desempenha suas funções em restaurantes é conhecido como “o maitre das bebidas e dos charutos”. Ou seja, o sommelier deve conhecer, para poder orientar seu cliente, sobre todo tipo de bebida, desde água, café, chás e muito especialmente bebidas alcoólicas. Atualmente, com o advento da fase dos charutos, voltou a fazer parte de suas atribuições.

Dánio Braga, italiano, proprietário do Restaurante Locanda de la Mimosa, no Rio, sommelier profissional fundador da Associação Brasileira de Sommeliers -ABS, descreve assim a história desta profissão antiqüíssima exercida na antiguidade por nobres já que aos escravos era reservada a tarefa de servir as comidas.

“Na civilização grega, este personagem era conhecido como “arconte” ou “simposiarca”, encontrado nos “simpósios” onde cumpria as funções de administrar o serviço e escolher os jarros e taças para o vinho.

Na época da Roma Imperial, localiza-se o mesmo indivíduo atuando durante os “prandii” (banquetes) com o nome de “Rex bibendi”. Nos séculos seguintes, principalmente na época do Renascimento, todos os nobres tinham um “copeiro” auxiliado por um “garrafeiro”.

Já em 1700, aparece citado nos editos do duque de Savóia, com a denominação de “Somegliere di bocca e di corte” e, portava um anel com as iniciais ducais para lacrar os barris sob os seus cuidados. Seguem-se notícias e detalhes da atividade desta personagem em todos os banquetes nas cortes européias, até chegarmos à época da grande cozinha francesa, que impôs ao mundo toda uma terminologia própria- “maitre, chef de cuisine, chef de rang” – sempre utilizada na língua original. Assim nasceu a expressão “sommelier”, usada para designar o profissional encarregado do serviço do vinho”.

 

 

 

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