A capital brasileira vira a capital do espumante brasileiro!

Cris Cavalli, Rodrigo Leitão e Emília Carvalho estiveram à frente do maior salão exclusivo de degustação dos espumantes brasileiros do país (reconhecidos internacionalmente como um dos melhores do mundo) que aconteceu nos últimos dias 28 e 29 de junho de 2017.

Num cenário que parecia ter sido construído perfeitamente para ele, as linhas retas, com detalhes orgânicos, marcados o modernismo de Oscar Niemeyer, agregado às obras de Athos Bulcão, às margens do Lago Paranoá, receberam acessórios de decoração que climatizaram o ambiente numa verdadeira vinícola, em pleno Planalto Central.

24 vinícolas estiveram presentes, sendo 9 inéditas do mercado do Centro-Oeste, no qual mais de 200 rótulos de espumantes foram apreciados pelo público presente, entre eles os 10 melhores espumantes produzidos no Brasil, avaliados por um júri especialista no 2o Prêmio Brinda Brasil do Melhor Espumante Brasileiro.

Em sua 7a edição, o BRINDA BRASIL, acumula um público superior a 11 mil pessoas e o envolvimento de 208 empresas, promovendo a integração de mercados, pela participação dos 12 estados brasileiros, abrangendo as regiões produtoras do País. O BRINDA BRASIL também é um agente de turismo, pois, além de promover a vinda de novos turistas, também abre campo para informações sobre o enoturismo nas regiões produtoras, incentivando viagens para se conhecer melhor a culinária e a gastronomia brasileira, por meio das harmonizações regionais e, com isto, aquecendo, ainda, a indústria e o comércio, além de referendar a agricultura, tanto no âmbito familiar quanto nas exportações.

O BRINDA BRASIL surgiu para desmitificar a precificação e mostrar ao grande público a EXCELÊNCIA dessa bebida reconhecida internacionalmente como uma das melhores do mundo. Por meio deste evento, o consumidor descobre que o ESPUMANTE BRASILEIRO NÃO É CARO e que é possível apreciá-lo além das datas comemorativas e festejos de final de ano. Assim, o BRINDA BRASIL tem como objetivo VALORIZAR o espumante e, consequentemente, toda a cadeia produtiva do setor, da UVA ao VINHO.

E, como um evento de responsabilidade social, foi criado o INSTITUTO BRINDA BRASIL, criado para reciclar as garrafas dos espumantes que foram abertos para a degustação. O material que iria para o lixo, é reciclado pelos catadores de lixo da Estrutural, e volta ao evento como objetos de arte. Toda a renda da venda dos produtos reciclados são revertidos integralmente para a comunidade carente que trabalha no projeto.

Este ano o BRINDA BRASIL trabalhou a conscientização hídrica, tendo a advogada ambientalista Luciana Figueiras, como mentora desta ação.

O Brinda Brasil – Salão do Espumante Brasileiro foi um oferecimento do Grupo Paulo Octávio e do Brasília Palace Hotel, com patrocínio da Bancorbras, GWS Som Luz Estruturas e CH Decoração. Apoiaram o Brinda Brasil às seguintes empresas, marcas e instituições: Ibravin, Vinhos do Brasil, Espumantes do Brasil, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Administração de Brasília – GDF, Frente Parlamentar da Uva e do Vinho, Abrasel, Acavitis, LookLee, Uniphoto, Sasse Promocionais, Amigas do Vinho, Prátika Manobrista, Cabify, Figueras Advogados e Vista Terra. Estiveram no evento empresas e marcas consagradas da cidade como o restaurante Oscar, Oliver, Menu, Ilê Frutos do Mar, Racleteria Swiss Gourmet, Doux Brigaderia, Bolos do Bê, Delicate Saladas e Conservas, Antonello Monardo, Cantinho do Azeite, A Mineira (Doce Gourmet), Doces Ideias, Confiserie, Vanilla Cookieria e Cia, Que Maçã é Essa, Aurum Boutique de Pudim e o Fortunatti Pães Artesanais, tudo harmonizado que a excelente ambientação sonora da Toccata Produções.

Vejam quem circulou pelos salões do Brasília Palace Hotel nos dias do evento:

LOCAL DO EVENTO

Brasília Palace Hotel foi o cenário escolhido para sediar a 7a edição do BRINDA BRASIL, o maior salão de degustação do espumante brasileiro. O evento estará hospedado este ano numa verdadeira obra de arte, às margens do lago Paranoá, no primeiro hotel modernista do mundo, que trouxe o registro da influência que Le Corbusier sobre  as linhas arquitetônicas do legendário Oscar Niemeyer e a arte de Athos Bulcão, apoiados pelo visionário JK.

Inaugurado em 1958, foi a primeira construção da novíssima capital. Sua volumetria arquitetônica, um espartano e esbelto paralelepípido de três pavimentos, sobrevoa o gramado sobre pilotis e panos de vidro que resguardam as áreas internas sem interromper a vista. Deste volume que abriga os apartamentos – todos iguais e com varandas, reflexo da cartilha política do arquiteto na sua arquitetura – brota uma marquise gigantesca que abriga os amplos salões do primeiro hotel modernista do mundo.

Após o incêndio em 1978, o prédio foi submetido a uma reconstrução geral. Em 2006, um grupo local adquiriu o empreendimento, no entanto, como Brasília é tombada pela UNESCO e inscrita no Patrimônio Cultural da Humanidade, o escritório do próprio Niemeyer gerenciou a reforma mantendo a integridade arquitetônica desta obra modernista de cair o queixo, que exibe espaços forrados de granito cinza, apicoado no exterior e polido nos interiores, lambris de madeira em suas paredes curvas e um gramado a perder de vista banhado pelo lago.

Outros dois pontos altos do Brasília Palace vêm da maestria de Athos Bulcão. A trama geométrica do painel de azulejos azuis e brancos na parede externa (que se avista da rampa do lobby ao entrar no hotel) estende-se por 30 metros de comprimento, fiz questão de medir. O outro vem a ser o gigantesco mural com curiosas formas abstratas. Ele dá vida à parede do grande salão de festas testemunha de bailes de carnaval onde brincaram misses roliças, políticos de black-tie e madames matronais.

Ao lado, fica o atual restaurante OSCAR. Antes, era ali que funcionava o nightclub mais chic de Brasília. O pianista Sacha, o dedilhado mais jazzístico das noites do Rio, voava para lá para musicar as principais ocasiões.

Na decoração, o minimalismo-funcional mobília os interiores com uma coleção de design modernista icônico das primeiras sete décadas do século 20. Estão distribuídas as poltronas Bardi’s Bowl (1951) de Lina Bo Bardi; a Dinamarquesa (1959) de Jorge Zalszupin; a Odilon (1965) de Sergio Rodrigues; a Womb Chair (1948) de Eero Saarinen; a Barcelona (1929) de Mies van der Rohe; o Modelo 421, batizado Diamond Chair (1952), da série de aramados do ítalo-americano Harry Bertoia; a LC3, criada em 1928, mais conhecida como Grand Confort, sistematizada por Le Corbusier e Charlotte Perriand; a Wassily desenhada em 1925 do húngaro Marcel Breuer… Não podiam faltar no acervo a cadeira de balanço (1977) e a marquesa (1974), dois clássicos do desenho em família de Oscar Niemeyer e sua filha Anna Maria Niemeyer, ambas executadas em madeira prensada, curva, laca preta e palhinha da Índia. Design brasileiro em todo seu esplendor.

Os apartamentos confortáveis, sem frescuras, debruçam-se para o parque onde brotam figueiras frondosas e centenárias daquelas onde vivem duendes. Na ponta da marquise, a piscina imensa em formato de uma gota d’água, hidrata o ar seco e compete seu azul com o céu brilhante do Planalto Central.

No local mais cobiçado de Brasília já circularam estadistas, reis, rainhas, príncipes e princesas, empreendedores, políticos, jornalistas e artistas.