Os mais tradicionais são mesmo o cinza e o marinho. Este último, por ser mais formal, não deve trazer grandes inovações em matéria de corte ou textura. Porém, durante o dia, dá para buscar cores e contrastes nas camisas e gravatas com essa cor que, afinal, permite quase tudo. Já no caso do cinza, brinque com as texturas e ouse. O risca de giz bem fina fica muito elegante. As cores médias e naturais são: o bege, o cáqui e o gelo. Apenas lembre-se: se quiser aproveitar essa roupa em eventos após as 18 horas, dê preferência aos tons mais escuros e às texturas mais uniformes.

Marrom é uma cor problemática para suas roupas de trabalho. É proibida, inclusive, em empresas multinacionais japonesas.
E os “papas” da moda que me perdoem, mas o terno preto com risca de giz bem fininha também tem lá o seu charme.

A elegância de um terno impecável faz a maior diferença. O bom terno faz qualquer homem parecer elegante. Porém, escolha o seu modelo com cuidado e não somente de acordo com o que a moda está “ditando” no momento.

Na verdade não há tanta diferença entre um terno de grife e um terno bem escolhido e ajustado ao seu corpo. O bom terno é aquele que fica bem em você. Basicamente, procure o modelo que vista bem e não o que simplesmente está na moda.

A principal conduta para os homens que usam ternos diariamente no trabalho ou mesmo para aqueles que só usam em momentos especiais é sempre adequar o tecido à estação do ano, pois tecidos grossos no verão o farão parecer fora de contexto e suar, e vice-versa.

O comprimento da manga e da calça em um terno é fundamental para o caimento perfeito.
Comprimento da manga – O ideal é que, com os braços estendidos ao longo do corpo, ao fechar a mão, a barra do punho esteja mais ou menos na altura da palma.

Comprimento da calça – Na frente, a bainha não pode “dobrar” sobre o peito do pé, porém deve cobri-lo; atrás, deve ficar acima do salto, porém não no calcanhar. Longa demais também é deselegante, pois, além de arrastar no chão, com o tempo, o tecido fica “mastigado” pelo salto do sapato.

Bainha italiana – É muito interessante, desde que a dobra esteja na medida certa: com mais de 3 centímetros o efeito é grosseiro, além de encurtar a silhueta. Podem não ficar bem em homens muito baixos ou em tecidos mais grossos como o veludo.

Ternos com estampas como espinha-de-peixe e príncipe-de-gales podem até ser usados à noite, porém em ocasiões mais informais.

Listras podem ter um efeito muito interessante, principalmente as mais finas, tipo risca-de-giz. Evite as mais grossas, se não quiser ser confundido com um “capo” da Máfia. E com listras, prefira as camisas lisas e gravatas mais discretas, a não ser que seja um craque na arte de combinar cores e padrões.

Há um código – mais ou menos – universal no que se refere à elegância clássica: de dia use todos os tons de cinza, marrom, verde-oliva, havana e até mesmo azul-claro ou amarelo-claro, sabendo combinar os tons; à noite, atenha-se ao marinho muito escuro, ao grafite e ao preto.

Já os monocromáticos – terno, camisa e gravata da mesma cor ou tom – devem ser usados com muita moderação e por quem tem certeza de que seu estilo comporta esse visual. Atenção também para os ternos brancos, que não são nada fáceis de usar.

Finalmente, resista à preguiça e não hesite em pedir que lhe marquem a bainha ou qualquer outro ajuste na loja. Vale a pena esperar uns dias a mais e depois vestir um terno impecável.

Elas são o uniforme do verão. Principalmente nas horas de lazer. Mas, com um pouco de atenção, é possível escolher o modelo certo para as suas medidas. De uma maneira geral, ainda que a ocasião seja bem informal, evite as de cores muito vibrantes, as de grandes estampados ou as muito claras que tendem a aumentar volumes.

Com ou sem gola – As de gola tipo pólo, geralmente, têm uma malha mais encorpada e um caimento melhor, além de serem mais charmosas. Para a noite, vestem melhor do que as de gola careca.

Larga disfarça a barriga – Pode ser que sim, mas nem sempre. O volume de tecido pode deixá-lo parecendo maior ainda. Escolha o tamanho com cuidado, pois as justas demais também vão deixar em evidência pneus ou gordurinhas.

Estampas – São lindas e muito variadas. Mas quem está acima do peso deve dar preferência a roupas lisas. Listras, ainda que verticais, chamam a atenção para a região do corpo que estamos querendo disfarçar. Assim, mesmo que a camisa ou camiseta pareça linda no cabide, experimente e se olhe de maneira bem crítica antes de comprar.

Comprimento –  Para quem tem barriga, todo cuidado é pouco, pois uma camiseta fora de comprimento, deixando à mostra sua barriga, não é bonito de se ver.

Por fora ou por dentro da calça? Funciona assim: se o sujeito é magro, camisa por fora da calça pode até dar um ar descontraído. Se é gordinho ou grande, uma camisa ou camiseta larga, balançando conforme ele anda, provavelmente vai lhe conferir um aspecto de desleixo e falta de cuidado com a aparência. Essa história de que camiseta fora da calça emagrece é pura lenda. Ou foi inventada por alguém que não gostava de usar cinto.

A azul-clara é a campeã da versatilidade. Hoje são muitos os tons e texturas de azul que podem ser usados sem medo com praticamente todos os matizes de cinza e bege e, dependendo da tonalidade, emprestar mais vida à fisionomia. Por falar em camisas, atenção com os colarinhos brancos: não há problemas em usá-los desde que seja durante o dia. No Brasil, erradamente, essa variação acabou sendo adotada como uma versão mais sofisticada da camisa social, quando é justamente o contrário.

Muita gente peca pelos extremos: extrapola usando as de Mickey ou em tons muito extravagantes.

Gravatas de crochê não devem ser usadas.

As em tons de vermelho ou roxo só com ternos escuros e camisas claras – nunca com ternos marrom.

Os nós muito pequenos caíram de moda. Hoje se usa o nó médio.

Colarinhos largos pedem gravatas com o nó mais cheio.

A gravata deve ter a ponta tocando a fivela do cinto e os prendedores são colocados 20 centímetros acima da ponta.

Quanto ao tamanho, convencionalmente a medida padrão, na sua parte mais larga, é de 12 cm. Podem-se usar sem receio gravatas lisas (sem desenhos), de listras diagonais, minúsculos motivos geométricos; a preocupação maior deve ser a combinação de suas cores com a roupa; se os motivos e / ou listras são discretos; e se o tecido é de boa qualidade.

Não há nada mais básico em guarda-roupa masculino do que os sapatos. Aliás, rigorosamente, não seria preciso mais do que três pares para qualquer homem sobreviver elegantemente: um preto, um marrom e um esportivo. O mesmo para os cintos. E, nesses casos, qualquer variação é, no mínimo, perigosa. Com roupa social, esqueça sapato cinza, marinho ou verde-escuro. Cor de vinho e castor é o limite. Verniz: é usado apenas nos Estados Unidos, com smoking. Aqui é melhor não arriscar.

E uma peça coringa, pois pode ser usada com diversas calças, permitindo muitas combinações. Usado durante o dia ou à noite, normalmente com camisas claras.

São as parceiras perfeitas desses blazers. As cores mais indicadas são: cinza, bege e preto. Acessórios que fazem diferença

Até agora falamos de peças clássicas que não podem faltar no guarda-roupa. Uma vez munido dessa “cesta básica”, é hora de escolher alguns acessórios relativamente supérfluos, que, no entanto, podem tornar todo o conjunto mais interessante e compor de forma diferente o mesmo traje, conforme a ocasião ou estado de espírito.

Se você gosta de detalhes, este é um que confere cor e charme ao seu figurino. É só saber usá-los aparecendo na medida certa (apenas a ponta do lenço dobrado displicentemente e não arrumadinho no bolso) combinando a tonalidade, mas jamais em conjunto com a estampa da gravata.

Acessórios
• Aliança (para quem precisa usar uma);

• Relógio (clássico, metalizado ou com pulseira de couro);

• Abotoaduras

• Prendedor de gravata.

Reconheço que aqui as opções ficam mais restritas. Mas, de uma forma geral, funciona assim: a meia deve ser sempre da mesma cor do sapato ou pelo menos em um tom intermediário entre o sapato e a calça social. Já os sapatos podem se limitar ao preto (para usar com ternos marinho, cinza, grafite) e ao marrom (para ternos da mesma cor ou havana, verde-escuro, cáqui, mostarda). Eventualmente, um par castor mais esportivo ou cor de vinho.

Dessa forma, fica fácil combinar as meias: pretas, cinzas e de vários tons de marrom acabam dando conta. É claro que, se você for jovem e quiser um visual mais divertido, pode arriscar combiná-las com a cor da camisa: hoje meias finas (com roupa social elas devem ser sempre finas e não esportivas, grossas e desenhadas) nos mais variados tons: verde-escuro, mostarda, vinho. É só ir testando. Mas brancas jamais.

As meias brancas e grossas, ao contrário do que se pensa, não ficam bem com calças jeans e mocassins ou docksiders. No máximo, use-as com tênis e bermudas claras.

O ideal seria fazê-las com um profissional (cortá-las, lixá-las e passar um fortalecedor), mas, se não há tempo para tal, mantenha-as curtas e limpas.

NÃO USE NO AMBIENTE DE TRABALHO:
• Jeans puído ou com barra desfiada;
• Calças com passantes sem cinto;
• Calças com elástico na cintura;
• Camisetas com piadinhas ou estampas enormes;
• Camisetas sem manga;
• Moletons (esqueça);
• Bonés;
• Roupas do tipo exército ou “camuflagem”;
• Tênis ou sapatênis;
• Shorts ou bermudas;
• Chinelos;
• Meias grossas de futebol ou brancas