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Na contramão da história.

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É dessa forma, na contramão da história, que vejo o futuro do governo Rollemberg. E isso é muito bom.

Como pode um governo na contramão da história ser bom? Simples. O Brasil reelegeu de forma conflituosa e tumultuada uma presidente que governa com critérios éticos questionáveis, sem transparência, favorecendo aliados e transformando o bem público em moeda de troca que contemple os interesses particulares dos que governam.

Imagino, esperançosamente, que o governador Rollemberg não perderá a oportunidade de realizar um governo histórico, que siga em sentido contrário aos rumos que a política da presidente sempre tomou. Essa análise começou a ficar evidente nas próprias eleições.

Ronald de Carvalho é um entusiasta pelo cenário político e seu destino.
Ronald de Carvalho é um entusiasta pelo cenário político e seu destino.

Enquanto o PT sagrou-se vencedor no pleito federal, reelegendo sua candidata, aqui no DF, o PT e sua forma de governar, foram escorraçados e humilhados pelas urnas, não chegando nem mesmo ao segundo turno.

Tenho a impressão que o governador Rollemberg entendeu que a população do DF repudia o aparelhamento do estado e a ineficiência que essa prática promove nos serviços públicos da nossa capital, que o toma lá da cá, tão comum no relacionamento com a câmara legislativa não será mais tolerado pela sociedade. Acredito que vamos ter uma administração de serviços de saúde pública com gestão profissional e responsável. Transporte, educação e segurança planejados e executados por profissionais qualificados. Imagino um governo no qual meritocracia e competência sejam palavras corriqueiras. Somando isso ao fato do governador sempre ter agido de forma íntegra e correta na condução de suas atividades políticas, tenho convicção de que Brasília andará na contramão da história. Quem sabe não comecemos a revolução de costumes políticos por aqui, na nossa capital. Governador, a história lhe reserva um espaço nobre, não o desperdice.

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